sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Argentina de 82 anos se casa 'por amor' com jovem de 24

Uma senhora de 82 anos e um jovem de 24 se casaram nesta sexta-feira (28) -com registro civil- na cidade argentina de Santa Fé, numa cerimônia na qual asseguraram ter selado um "grande amor" e negaram que haja interesses econômicos por trás do matrimônio. Adelfa Volpes, de 82 anos, e Reinaldo Waveqche, de 24 anos, casaram-se na Argentina nesta exta-feira, dia 28 (Foto: Luis Cetraro/Télam) Reinaldo Waveqche e Adelfa Volpes, que passarão a lua-de-mel no Rio de Janeiro, registraram sua união na presença de amigos e de parentes, e também na de vários fotógrafos e jornalistas, que se interessaram pela peculiar história de amor.Estou muito contente, feliz. Foi tudo muito bem. O que mais se pode pedir? É uma satisfação muito grande poder ter um companheiro assim. Reinaldo é um ser maravilhoso, muito bom, amável e educado. É tudo. Eu o conheço desde que nasceu, e o vi crescer", disse Adelfa, que é aposentada, nunca tinha casado e não tem filhos.
Na cerimônia, a noiva usava salto alto, um vestido azul com brilhos e um casaco de pele. Já o noivo vestia um terno escuro e óculos também escuros.
Reinaldo, que disse que sempre gostou de "mulheres mais velhas", afirmou que o amor por Adelfa "nasceu com base no respeito e nos momentos compartilhados": "A diferença de idade nunca nos importou".

O casal vive junto desde que a mãe de Reinaldo morreu e Adelfa, amiga da falecida, convidou-o para morar com ela, quando "era só um menino".

"Ele era pequeno, era só uma criança. Tinha 15 anos, mas desde o primeiro dia de convivência nos complementamos muito bem", disse Adelfa, segundo quem, com o tempo, a relação começou a ganhar "outras cores". "Um dia me abri com ele e propus que mudássemos as coisas", declarou à imprensa local a mulher, que há seis anos era noiva do jovem. "Ficamos muito contentes com os comentários que apóiam nossa decisão e não entendemos alguns outros que ultrapassam os limites da perversão. Eu entendo que as pessoas pensem coisas erradas e achem que eu quero ficar com o dinheiro dela, mas digo a todos que eu amo minha mulher", disse Reinaldo, que não trabalha e está feliz porque poderá conhecer o Rio de Janeiro na lua-de-mel. O jovem acrescentou que o que o une a Adelfa "é o amor e nada mais". E também garantiu que "não há interesses materiais envolvidos" no seu casamento com a senhora de 82 anos, que antes da oficialização da união já tinha lhe cedido todos seus bens por meio de uma doação.

portal G1


segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Fidelidade está com os dias contados, prevê sexóloga

“Todo mundo faz pacto de exclusividade e todo mundo transa fora do casamento. Todo mundo tem vontade de variar, sentir outro cheiro, outro toque, e ninguém diz isso”, sentencia Regina. Para ela, o sentimento de culpa em relação à fidelidade obrigatória mina as relações ao longo dos anos. “Ninguém é obrigado a ter relação extraconjugal, mas ninguém pode te impor isso”, completa. O assunto ainda é polêmico. Se, por um lado, há maridos traídos ganhando indenizações das mulheres na justiça, a infidelidade ganhou espaço para discussão até no Congresso Nacional. No episódio Mônica Veloso (a jornalista com quem o presidente do Senado teve uma filha fora do casamento), a mulher oficial de Renan Calheiros não se fez de rogada. Verônica Calheiros permaneceu firme ao lado do marido e já estaria providenciando uma herdeira com o senador.
“Se você perguntar hoje, a maioria vai querer exclusividade. Mas se antes eram 100%, hoje são 80%. A tendência é o jogo virar daqui a um tempo”, aposta Regina. Segundo a sexóloga, não é preciso enganar o parceiro nem optar por um relacionamento totalmente aberto para garantir o direito de se relacionar com outras pessoas. Entre opções cada vez mais comuns estão, de acordo com ela, a prática do suingue e do sexo a três.
“O importante é ser desejado e amado. O que o outro faz quando não está com você não lhe diz respeito. Aos poucos o amor romântico vai dar lugar à busca pela individualidade”, diz.
portal G1

nota:

Seria esta “tendência” um cumprimento de profecia? A Bíblia diz: “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”. (2 Timóteo 3:1-4)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Casal descobre ser amante um do outro na web e se divorcia

Um casal bósnio, casado, está se divorciando, depois de descobrir que um traía o outro em chats na Internet. Detalhe: eles começaram o relacionamento virtual usando pseudônimos, e só descobriram a verdade quando combinaram um encontro real com os "novos parceiros".
Sana Klaric, 27 anos, e seu marido Adnan, 32, usavam os nomes de "Sweetie" e "Prince of Joy" em salas de bate-papo. Conheceram-se e iniciaram uma relação, confidenciando-se mutuamente os problemas que tinham em seu casamento. Os dois, de acordo com reportagem publicada no site Metro.co.uk, estavam convencidos de terem finalmente encontrado sua alma gêmea.
Então, resolveram marcar um encontro real para se conhecerem e descobriram a verdade. Agora, o par está em processo de divórcio, e um acusa o outro de ter sido infiel.
"De repente, eu estava apaixona, era maravilhoso, parecia que ambos estávamos amarrados no mesmo tipo de casamento infeliz", contou Sana. "Depois, me senti tão traída", disse.
Adnan, continua sem poder acreditar no que aconteceu. "É difícil pensar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas para mim, é na verdade a mesma mulher com quem me casei e que, por anos, não foi capaz de dizer uma única palavra agradável".

Redação Terra

Amor Verdadeiro ou Paixão
O amor... não é irrazoável; não é cego. É puro e santo. Mas a paixão do coração natural é coisa totalmente diversa. Ao passo que o amor puro introduzirá a Deus em todos os seus planos e estará em perfeita harmonia com o Espírito de Deus, a paixão será obstinada, precipitada, irrazoável, desafiadora de toda restrição, e tornará o objeto de sua escolha um ídolo. Em toda a conduta de uma pessoa possuída de amor verdadeiro, manifestar-se-á o amor de Deus. Modéstia, simplicidade, sinceridade, moralidade e religião caracterizam todo passo no sentido de uma aliança matrimonial. Review and Herald, 25 de setembro de 1888.
O amor que não se baseia senão em mera satisfação sensual, será obstinado, cego, incontrolável. A honra, a verdade, toda nobre e elevada faculdade do espírito são levadas cativas das paixões. O homem preso nas cadeias dessa insensatez fica muitas vezes surdo à voz da razão e da consciência; nem argumentos nem súplicas o podem levar a ver a loucura de sua conduta. Signs of the Times, 1º de julho de 1903.
O amor verdadeiro não é uma paixão forte, ardente, impetuosa. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além das coisas meramente exteriores, sendo atraído unicamente pelas qualidades. É sábio e apto a discriminar, e sua dedicação é real e permanente. Testemunhos Seletos, vol 1, pág. 208.

sábado, 8 de setembro de 2007

Adolescência e a Família

A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.
Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.
Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema (sócio-familiar). Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.
A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.
o eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:
1. Perda do corpo infantil:
Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.
2. Perda dos pais da infância:
Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.
Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.
3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:
Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão e papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.
No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.
Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.
Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.
O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”.
Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:
1. busca de si mesmo e da identidade adulta
2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer
(1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito.
Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência.
Cabe aos profissionais da área da Saúde preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento.
“Amadurecer é um ato complicado... Perceber a hora de mudar é ainda mais difícil, mas não tanto se encontramos uma certa figura capaz de abrir nossos olhos e mostrar que as possibilidades de vida são ilimitadas...”
(encontrado no diário de uma menina de 12 anos)

Autora: Alaide Degani de Cantone
Psicóloga Clínica/Hospitalar/Psicossomática
Pós-graduada em Psicologia e Saúde/Psicologia Hospitalar
Mestranda em Psicologia

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Quebrando Silêncio


Quebrando Silêncio

Trata-se de uma campanha contra o abuso infantil. O objetivo é orientar, esclarecer, tirar dúvidas e educar a igreja e a comunidade no sentido de evitar abusos contras as crianças.
O que é o abuso contra a criança?



É quando um adulto fere a criança e isso não por acidente. Há quatro tipos de abuso infantil:
- O abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança ao lhe dar golpes ou surrá-la.
- O abuso emocional é quando um adulto fala palavras que fazem com que a criança se sinta mal.
- A negligência ocorre quando um adulto prejudica a criança ao impedi-la de ter alimento, cuidados e abrigo.
- O abuso sexual é quando um adulto toca as partes íntimas do corpo da criança ou pede que ela lhe toque essas partes. Pode também acontecer que um adulto tente tirar as roupas, tocar ou beijar de forma que leve a criança a ficar assustada. Todos gostam de receber abraços ou de serem tocados por pessoas a quem amam, mas alguns tipos de toque não são bons para a criança.

veja mais em:

http://www.quebrandoosilencio.com.br/site/

Falando Sobre Drogas

Com diálogo e atenção você pode evitar que seus filhos embarquem nessa perigosa onda.
Saber o que os filhos pensam sobre maconha, cocaína, crack e outros entorpecentes é uma tarefa difícil para a grande maioria das famílias. O assunto ainda é um tabu em muitos lares e a desinformação faz com que mesmo os pais fiquem inseguros sobre o que dizer a respeito. As informações que os pais têm sobre drogas são distorcidas. "Geralmente os filhos sabem mais que eles", observa o psiquiatra Sérgio Nicastri, coordenador do Pad (Programa Álcool e Drogas), do Hospital Albert Einstein. Quando o assunto é abordado, quase sempre é de modo assustador. "As drogas são apresentadas como algo demoníaco. Isso deixa pais e filhos longe de um entendimento. Cria-se um clima de guerra, onde tudo é muito terrível e ameaçador", comenta Nicastri.
Segundo ele, é importante que os pais se informem sobre as drogas antes de falar com os filhos. Dessa maneira, passarão segurança aos filhos sobre um tema que nas ruas é "vendido" como algo bom. "Não adianta evitar o assunto ou só falar que droga é ruim. Ao experimentá-la, o jovem vai sentir prazer, pelo menos no início, e passará a não acreditar mais nos pais", explica a psiquiatra Fernanda Moreira, coordenadora do setor de ensino do Proad (Programa de Orientação e Assistência ao Dependente) da Universidade São Paulo (Unifesp). Para ter efeito positivo, é preciso encarar o problema com muita franqueza e transparência. "Ser companheiro do filho e conversar sobre drogas com ele é uma maneira de detectar cedo o problema", alerta o psiquiatra. Quanto antes for diagnosticado, e com apoio dos pais, maior a chance de sucesso na recuperação.
Sinais de alerta
Algumas mudanças no comportamento do jovem devem merecer atenção especial dos pais:
- Ir mal na escola pode ser um sintoma de que ele está se envolvendo com drogas ou é somente uma fase ruim. É bom descobrir o que está havendo.
- As amizades mudaram. A nova turma parece estranha. Segundo os especialistas, não são as más companhias que levam as pessoas para a droga. As amizades se dão por afinidade. Quando os amigos já não são mais os mesmos é bom saber por quê.
O papel da família é positivo:
- Para mostrar que há diálogo, confiança e relação afetiva.
- Para ajudá-lo a estabelecer regras e evitar as situações que o levam a uma recaída.
- Para mostrar que é possível encontrar ajuda de um profissional e conseguir se tratar.
- Para mostrar como é possível se organizar numa rotina sem o uso de drogas.
O papel da família é negativo:
- Quando os pais agem como "policiais", revistando bolso, bolsa, gavetas e carteira.- Quando sabem menos sobre as drogas que o usuário.
- Quando tenta culpar os amigos ou a si mesma pelo problema.

http://semanais.abril.com.br

Depressão na Família

Como ajudar alguém próximo a vencer a doença sem cair no erro de perder a própria alegria de viver
Quem sofre de depressão costuma contagiar as pessoas ao redor com suas amarguras, seu mau humor e sua desesperança. Mas são justamente os familiares que podem ajudar o deprimido a vencer a doença. "As vítimas desse mal precisam, antes de tudo, do suporte da família", diz o psicólogo Adriano Camargo, presidente da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata).
Em muitos momentos, os familiares podem se sentir pessimistas e angustiados, e até mesmo culpados. Mas, afinal, como ajudar? Se você está passando por esse problema, fique tranqüila. Selecionamos algumas dicas práticas do que você deve e não deve fazer para enfrentar essa fase de uma forma mais positiva e saudável.
Conheça os sintomas da doença
- Insônia
- Desânimo
- Choro
- Pessimismo
- Alteração no apetite
- Irritabilidade
- Sensação de cansaço ou inutilidade
- Baixa na libido
- Sentimento de inferioridade ou culpa
- Dificuldade de concentração
- Pensamento de morte ou suicídio
Atitudes que ajudam
1. Escute a pessoa deprimida. Você não precisa ter as respostas nem tentar resolver seus problemas. Apenas escute.
2. Tenha paciência. Não é fácil agüentar alguém se queixando todo dia das mesmas coisas. Mas é importante não transformar toda conversa numa discussão.
3. Ofereça seu apoio. Como ocorre com qualquer outra doença, transmitir simpatia e compreensão pode contribuir para a recuperação do paciente.
4. Entenda que depressão é doença. O desânimo e as queixas refletem um desequilíbrio químico no cérebro. Não adianta ficar fazendo graça para tentar animar a pessoa nem dizer para ela reagir. A solução depende mais de tratamento adequado do que de força de vontade.
5. Seja carinhosa! Elogie as qualidades de quem você ama! Faça com que a pessoa se sinta importante e querida.
6. Informe-se sobre a doença. Assim, ficará mais fácil compreender o que se passa com o deprimido.
7. Envolva a pessoa deprimida nas soluções de pequenos problemas diários. Isso ajudará a levantar sua auto-estima.
8. Se o caso for grave, jamais deixe a pessoa sozinha!
Erros que pioram a situação
1. Excluir a pessoa deprimida dos problemas ou discussões familiares.
2. Fazer tudo por ela. O indivíduo com depressão pode se sentir incapaz de realizar as tarefas, e aceitar algumas responsabilidades poderá aumentar sua auto-estima.
3. Criticar ou repreendê-la pelo seu comportamento depressivo. Qualquer crítica pode fazê-la desmoronar, tornando-a mais indecisa ou incapaz.
4. Tomar decisões importantes em suas vidas durante uma crise depressiva.
5. Pressionar. A pessoa deprimida pode sentir-se desmotivada ou com desejo de estar isolada. Respeite!
Não adoeça junto!
1. Reserve um tempo para você. Faça alguma coisa que lhe dê prazer e que não esteja relacionada com o paciente.
2. Pratique exercícios, coma e durma adequadamente. Você não ajudará ninguém se sua saúde ou seu ânimo se deteriorarem.
3. conserve sua rotina normal. Não reorganize sua vida ao redor da pessoa deprimida.
4. Mantenha o equilíbrio. Não se envolva muito com a doença. Mas também não ignore o problema.
5. Não se sinta responsável pela felicidade ou infelicidade de quem você ama. Lembre-se de que nem tudo depende de você.
6. Não se sacrifique em excesso. Você acabará sentindo raiva de seu ente querido, por privá-lo de sua vida normal.
"Não reconhecia minha mãe"
"Sou filha única e meus pais se separaram quando eu era bebê. A partir daí, minha mãe pediu demissão do emprego e começou a trabalhar em casa para poder cuidar de mim. Os anos passaram, cresci e, depois que passei no vestibular, comecei a ter uma vida social mais agitada. Então, ela entrou em crise. Me telefonava o dia inteiro, cobrando a que horas eu voltaria para casa, e estava sempre irritada. Meses depois, ela piorou: chorava muito, já não dormia, não comia, falava que queria sumir e em dois meses emagreceu 13 quilos. Eu me sentia muito frustrada, pois tentava ajudá-la e não conseguia. Várias vezes, ela me ligou no celular chorando, pedindo para que eu voltasse para casa, porque ela não sabia do que seria capaz... E eu voltava correndo, muito preocupada. Por fim ela acabou me expulsando de casa e fui morar numa república, sem dinheiro algum e muito triste. Eu já não reconhecia minha mãe. Há algum tempo, por orientação de meu médico homeopata, ela iniciou um tratamento para depressão com um psiquiatra e começou a tomar remédios. Apesar das várias crises que ainda sofre, está muito melhor, tem amigos evoltou a estudar. Quem vive ao lado de alguém que tem depressão sabe que se trata de uma luta diária! Não voltei mais a morar com ela, pois descobrimos que nosso relacionamento é muito melhor a distância. Voltamos a ser amigas!"

Depoimento de Melina Martins

Fernanda Cury

Mãe Curuja, Pai Ciumento

A chegada do primeiro filho pode despertar no homem um sentimento que não combina com a emoção da paternidade: a competição
É fato: os homens, em sua maioria, não estão preparados para a fase da vida que começa com a gravidez da mulher. Por mais felizes que se sintam, ficam perplexos e sem saber como agir. E é normal que tenham um papel secundário nessa hora. "As dificuldades habituais da gravidez e dos primeiros meses de vida do bebê, as alterações no relacionamento sexual com a mulher nesta fase, tornam esse período muito delicado para o relacionamento do casal", esclarece a psicóloga Giselle Melo, do Rio de Janeiro. Para ela, a atenção da mulher, antes exclusiva para o marido, agora é dividida com o filho. "O pai é obrigado a aprender sozinho a lidar com o ciúme que muitas vezes aparece nessa situação", completa. É fundamental que o pai conheça essa realidade, esteja preparado e procure se adaptar para seu novo papel e a nova fase de sua vida. O ciúme é um sentimento universal, que acompanha o ser humano do nascimento à morte. De pouco adianta disfarçá-lo. Seus sinais, inconfundíveis, podem ser observados a olho nu. Na forma mais branda, ele aflora na cara emburrada. Na mais agressiva, alimenta o noticiário policial com manchetes de arrepiar. O ditado popular o justifica como o "tempero do amor". Os psicoterapeutas, que lidam diariamente com ele por meio do relato dos seus pacientes, discordam. "O ciumento sofre muito, principalmente quando perde o controle sobre o que está sentindo", explica a psicóloga Giselle. É muito comum pai sentir ciúme de filho. A sensação de perder a atenção da mulher é associada à idéia do fracasso pessoal.

Atenção em disputa
Já a mulher espera do homem que ele seja realmente um companheiro, não um amante. Com isso, o marido sente-se rejeitado sexualmente. A situação pode abalar muitos relacionamentos. Mas não é difícil superá-la, desde que se tome alguns cuidados.
A chegada do filho é a realização de um momento muito aguardado e traz muita felicidade, mas impõe mudanças que podem pôr a vida do casal em rebuliço. A mulher tem papel fundamental nesses momentos. Atenta e carinhosa, é ela que vai administrar a confusão com negociações e flexibilidade. E, mesmo tendo feito isso tudo, ainda poderá ser surpreendida por outro tipo de ciúme na família, sobretudo se tiver uma filha: "A menina pode passar por uma fase de disputa da atenção do pai. Inconsciente, ela declara guerra à presença da mãe", explica a psicóloga Giselle Melo. "Entender o que está acontecendo e dar ao problema sua devida proporção, ou seja, saber que se trata de uma fase de ajustes, normal e transitória, pode ajudar a superar a revolução que os filhos podem causar na vida do casal", completa a especialista.

Sempre presente
O melhor modo de superar os sentimentos negativos que possam vir com a cegonha é ser um pai participativo. Acompanhar todos os acontecimentos, do curso pré-natal às consultas com o obstetra, assistir ao parto, ir às consultas com o pediatra é o melhor caminho para que o pai se sinta importante para o filho que chega. É difícil conciliar tudo com a responsabilidade do trabalho, mas tem de haver o máximo de esforço nesse sentido, pois vale a pena. Dessa forma, estará ocupando um espaço que é legitimamente dele, além de dar à companheira o apoio que ela necessita e espera. Muitos homens chegam a sentir inveja do papel maternal e até se afastam do bebê. A tendência, felizmente, é que a inveja e o ciúme se diluam à medida que o pai desenvolve interesse pela criança e começa participar dos cuidados diários.

Ana Paula Domingues



Amor Verdadeiro ou Paixão

O amor... não é irrazoável; não é cego. É puro e santo. Mas a paixão do coração natural é coisa totalmente diversa. Ao passo que o amor puro introduzirá a Deus em todos os seus planos e estará em perfeita harmonia com o Espírito de Deus, a paixão será obstinada, precipitada, irrazoável, desafiadora de toda restrição, e tornará o objeto de sua escolha um ídolo. Em toda a conduta de uma pessoa possuída de amor verdadeiro, manifestar-se-á o amor de Deus. Modéstia, simplicidade, sinceridade, moralidade e religião caracterizam todo passo no sentido do casamento. Os que são assim regidos não se absorvem na companhia um do outro com detrimento do interesse nas reuniões de oração e de culto. Seu fervor na verdade não perece pela negligência das oportunidades e privilégios que Deus graciosamente lhes deu. Review and Herald, 25 de setembro de 1888.
O amor que não se baseia senão em mera satisfação sensual, será obstinado, cego, incontrolável. A honra, a verdade, toda nobre e elevada faculdade do espírito são levadas cativas das paixões. O homem preso nas cadeias dessa insensatez fica muitas vezes surdo à voz da razão e da consciência; nem argumentos nem súplicas o podem levar a ver a loucura de sua conduta. Signs of the Times, 1º de julho de 1903.
O amor verdadeiro não é uma paixão forte, ardente, impetuosa. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além das coisas meramente exteriores, sendo atraído unicamente pelas qualidades. É sábio e apto a discriminar, e sua dedicação é real e permanente. Testemunhos Seletos, vol 1, pág. 208.
O amor, erguido acima do domínio da paixão e do impulso, espiritualiza-se, e revela-se em palavras e atos. O cristão deve ter uma ternura e um amor santificados, em que não há impaciência ou irritação; as maneiras rudes, ásperas, precisam ser abrandadas pela graça de Cristo. Testimonies, vol. 5, pág. 335.
Fugir do Sentimentalismo Como da Lepra
A imaginação, o sentimentalismo amoroso, devemos guardar-nos deles como da lepra. Muitos, muitos dos rapazes e moças nesta época do mundo, carecem de virtude; portanto é necessário haver muita cautela. ... Os que conservaram um caráter virtuoso, se bem que faltem em outras qualidades desejáveis, podem ser de real valor moral. Testimonies, vol. 5, pág. 123.
Pessoas há que fizeram por algum tempo profissão de fé religiosa e que estão, para todos os intentos e desígnios, sem Deus e destituídas de sensibilidade de consciência. São vãs e frívolas; sua conversa é de baixo teor. O namoro e o casamento ocupam-lhes a mente, com exclusão dos pensamentos mais elevados e nobres. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 587.
Os jovens se acham fascinados com a mania do namoro e do casamento. Domina o sentimentalismo amoroso. Grande vigilância e tato são necessários para preservar os jovens dessas errôneas influências. Testimonies, vol. 5, pág. 60.
Não ensinais vossas filhas a exercerem abnegação e domínio próprio. Elas são mimadas e seu orgulho acariciado. Permite-se-lhes seguir o seu próprio caminho até que se tornam obstinadas e rebeldes, e ficais sem saber o que fazer para salvá-las da ruína. Satanás as está levando a se tornarem um provérbio na boca dos descrentes, por causa de sua audácia, falta de discrição e modéstia femininas. Semelhantemente, permite-se aos meninos seguirem seu próprio caminho. Mal atingem a adolescência, já são vistos ao lado de garotas da mesma idade, acompanhando-as até a casa e namorando-as. E os pais estão de tal maneira escravizados em virtude da própria condescendência e falso amor a seus filhos, que não ousam seguir uma conduta decisiva para fazer uma mudança e refrear seus filhos demasiado ousados nesta época difícil.Testimonies, vol. 2, pág. 460.

Três Segredos de um Casamento Feliz










I - AMAR COM A VIDA

Amar com o corpo, com os bens, com a posição, com a aparência, não é amar,
é explorar.
Amem como a agulha e a linha - construindo
Amem como o pavio e o fósforo - dando-se
Amem como a caneta e o papel - completando-se
II - PERDOAR COM A INTENÇÃO

Perdoar por falta de opção, por interesse, por constrangimento,
temporariamente, não é perdoar, é enganar.
Perdoem como a agulha e a linha - recomeçando
Perdoem como o fósforo e o pavio - ocultando
Perdoem como a caneta e o papel - apagando
III - CONVIVER COM A RENÚNCIA
Renunciar em parte, renunciar o que não requer sacrifício, o que não exige
esforço, o que não exige domínio próprio, é fingir.
Renuncie como a agulha e a linha - submetendo-se
Renuncie como o fósforo e o pavio - sacrificando-se
Renuncie como a caneta e o papel - preferindo-se