quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Divórcio Fácil
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Amor em Família
menino mais novo disse ao irmão Ricardo:
- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!
Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e
continuar jogando?
E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer. A noite o senhor Jacó, pai dos
garotos chegou do trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido
fechar um negócio importante.
Ao entrar Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse:
- Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó no auge de seu mal humor e stress disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procura-lo pela casa, até que o
encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas.
Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou:
- O que foi Júlio, porque choras?
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separa da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido
Jacó:
- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?
Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa:
- Esse moleque só está querendo chamar a atenção...
Deita e dorme mulher!
Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados. As 2 horas da manhã, Júlio se levanta
vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir...
Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir!
Júlio em silencio obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe
dormirem.
O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia
ocorrido.
Então o senhor Jacó irritado perguntou a Júlio:
- Então o que foi moleque?
Júlio continuou em silencio.
Jacó já muito irritado berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio então apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana
levaria as crianças para a escola. Ricardo e Júlio iriam à escola... Mas Júlio não se levantou.
Então o senhor Jacó que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e
grita:
- Levanta seu moleque vagabundo!
Júlio nem se mexeu.
Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito
levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados
e que estava pálido. Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pode notar que seu
filho estava gelado.
Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido
com Júlio...
Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente.
Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar.
Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também.
Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um
papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio.
" Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar
minha família e dela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me
explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo.
Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
Eu amo todos vocês! "
*Essa história é baseada em um fato verídico
(autor desconhecido)
Nota:Infelizmente, muitos só sabem expressar o sentimento quando já é tarde demais. Diga para seus familiares e amigos que eles são especiais enquanto eles podem ouvir. Prestes homenagem enquanto os seus queridos podem ver, diga hoje, porque amanhã pode ser tarde demais.
A Árvore dos Problemas
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou: - Porque você tocou na planta antes de entrar em casa?
- Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas.
- Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa.
- Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
- E você quer saber de uma coisa?
- Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.
Quando, em nome de Cristo, pedirdes graça para vencer, ela vos será concedida, pois a promessa é: "Pedi, e dar-se-vos-á". Mat. 7:7. Sim, buscai o auxílio de Deus. Se estiverdes desorientados, não procureis vossos vizinhos. Aprendei a levar vossos problemas a Deus. Se buscardes, achareis; se baterdes, abrir-se-vos-á. Mas isto significa fé, fé, fé. Exercitai a fé viva em Cristo. ...(MM Refletindo a Cristo, p. 170)
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Argentina de 82 anos se casa 'por amor' com jovem de 24
Na cerimônia, a noiva usava salto alto, um vestido azul com brilhos e um casaco de pele. Já o noivo vestia um terno escuro e óculos também escuros.
Reinaldo, que disse que sempre gostou de "mulheres mais velhas", afirmou que o amor por Adelfa "nasceu com base no respeito e nos momentos compartilhados": "A diferença de idade nunca nos importou".
O casal vive junto desde que a mãe de Reinaldo morreu e Adelfa, amiga da falecida, convidou-o para morar com ela, quando "era só um menino".
"Ele era pequeno, era só uma criança. Tinha 15 anos, mas desde o primeiro dia de convivência nos complementamos muito bem", disse Adelfa, segundo quem, com o tempo, a relação começou a ganhar "outras cores". "Um dia me abri com ele e propus que mudássemos as coisas", declarou à imprensa local a mulher, que há seis anos era noiva do jovem. "Ficamos muito contentes com os comentários que apóiam nossa decisão e não entendemos alguns outros que ultrapassam os limites da perversão. Eu entendo que as pessoas pensem coisas erradas e achem que eu quero ficar com o dinheiro dela, mas digo a todos que eu amo minha mulher", disse Reinaldo, que não trabalha e está feliz porque poderá conhecer o Rio de Janeiro na lua-de-mel. O jovem acrescentou que o que o une a Adelfa "é o amor e nada mais". E também garantiu que "não há interesses materiais envolvidos" no seu casamento com a senhora de 82 anos, que antes da oficialização da união já tinha lhe cedido todos seus bens por meio de uma doação.
portal G1
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Fidelidade está com os dias contados, prevê sexóloga
“Se você perguntar hoje, a maioria vai querer exclusividade. Mas se antes eram 100%, hoje são 80%. A tendência é o jogo virar daqui a um tempo”, aposta Regina. Segundo a sexóloga, não é preciso enganar o parceiro nem optar por um relacionamento totalmente aberto para garantir o direito de se relacionar com outras pessoas. Entre opções cada vez mais comuns estão, de acordo com ela, a prática do suingue e do sexo a três.
“O importante é ser desejado e amado. O que o outro faz quando não está com você não lhe diz respeito. Aos poucos o amor romântico vai dar lugar à busca pela individualidade”, diz.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Casal descobre ser amante um do outro na web e se divorcia
Sana Klaric, 27 anos, e seu marido Adnan, 32, usavam os nomes de "Sweetie" e "Prince of Joy" em salas de bate-papo. Conheceram-se e iniciaram uma relação, confidenciando-se mutuamente os problemas que tinham em seu casamento. Os dois, de acordo com reportagem publicada no site Metro.co.uk, estavam convencidos de terem finalmente encontrado sua alma gêmea.
Então, resolveram marcar um encontro real para se conhecerem e descobriram a verdade. Agora, o par está em processo de divórcio, e um acusa o outro de ter sido infiel.
"De repente, eu estava apaixona, era maravilhoso, parecia que ambos estávamos amarrados no mesmo tipo de casamento infeliz", contou Sana. "Depois, me senti tão traída", disse.
Adnan, continua sem poder acreditar no que aconteceu. "É difícil pensar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas para mim, é na verdade a mesma mulher com quem me casei e que, por anos, não foi capaz de dizer uma única palavra agradável".
Redação Terra
Amor Verdadeiro ou Paixão
O amor... não é irrazoável; não é cego. É puro e santo. Mas a paixão do coração natural é coisa totalmente diversa. Ao passo que o amor puro introduzirá a Deus em todos os seus planos e estará em perfeita harmonia com o Espírito de Deus, a paixão será obstinada, precipitada, irrazoável, desafiadora de toda restrição, e tornará o objeto de sua escolha um ídolo. Em toda a conduta de uma pessoa possuída de amor verdadeiro, manifestar-se-á o amor de Deus. Modéstia, simplicidade, sinceridade, moralidade e religião caracterizam todo passo no sentido de uma aliança matrimonial. Review and Herald, 25 de setembro de 1888.
O amor que não se baseia senão em mera satisfação sensual, será obstinado, cego, incontrolável. A honra, a verdade, toda nobre e elevada faculdade do espírito são levadas cativas das paixões. O homem preso nas cadeias dessa insensatez fica muitas vezes surdo à voz da razão e da consciência; nem argumentos nem súplicas o podem levar a ver a loucura de sua conduta. Signs of the Times, 1º de julho de 1903.
O amor verdadeiro não é uma paixão forte, ardente, impetuosa. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além das coisas meramente exteriores, sendo atraído unicamente pelas qualidades. É sábio e apto a discriminar, e sua dedicação é real e permanente. Testemunhos Seletos, vol 1, pág. 208.
sábado, 8 de setembro de 2007
Adolescência e a Família
Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.
Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema (sócio-familiar). Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.
A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.
o eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:
1. Perda do corpo infantil:
Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.
2. Perda dos pais da infância:
Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.
Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.
3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:
Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão e papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.
No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.
Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.
Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.
O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”.
Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:
1. busca de si mesmo e da identidade adulta
2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer
(1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito.
Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência.
Cabe aos profissionais da área da Saúde preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento.
“Amadurecer é um ato complicado... Perceber a hora de mudar é ainda mais difícil, mas não tanto se encontramos uma certa figura capaz de abrir nossos olhos e mostrar que as possibilidades de vida são ilimitadas...”
(encontrado no diário de uma menina de 12 anos)
Autora: Alaide Degani de Cantone
Psicóloga Clínica/Hospitalar/Psicossomática
Pós-graduada em Psicologia e Saúde/Psicologia Hospitalar
Mestranda em Psicologia
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Quebrando Silêncio
Quebrando Silêncio
Trata-se de uma campanha contra o abuso infantil. O objetivo é orientar, esclarecer, tirar dúvidas e educar a igreja e a comunidade no sentido de evitar abusos contras as crianças.
O que é o abuso contra a criança?
É quando um adulto fere a criança e isso não por acidente. Há quatro tipos de abuso infantil:
- O abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança ao lhe dar golpes ou surrá-la.
- O abuso emocional é quando um adulto fala palavras que fazem com que a criança se sinta mal.
- A negligência ocorre quando um adulto prejudica a criança ao impedi-la de ter alimento, cuidados e abrigo.
- O abuso sexual é quando um adulto toca as partes íntimas do corpo da criança ou pede que ela lhe toque essas partes. Pode também acontecer que um adulto tente tirar as roupas, tocar ou beijar de forma que leve a criança a ficar assustada. Todos gostam de receber abraços ou de serem tocados por pessoas a quem amam, mas alguns tipos de toque não são bons para a criança.
veja mais em:
Falando Sobre Drogas
Saber o que os filhos pensam sobre maconha, cocaína, crack e outros entorpecentes é uma tarefa difícil para a grande maioria das famílias. O assunto ainda é um tabu em muitos lares e a desinformação faz com que mesmo os pais fiquem inseguros sobre o que dizer a respeito. As informações que os pais têm sobre drogas são distorcidas. "Geralmente os filhos sabem mais que eles", observa o psiquiatra Sérgio Nicastri, coordenador do Pad (Programa Álcool e Drogas), do Hospital Albert Einstein. Quando o assunto é abordado, quase sempre é de modo assustador. "As drogas são apresentadas como algo demoníaco. Isso deixa pais e filhos longe de um entendimento. Cria-se um clima de guerra, onde tudo é muito terrível e ameaçador", comenta Nicastri.
Segundo ele, é importante que os pais se informem sobre as drogas antes de falar com os filhos. Dessa maneira, passarão segurança aos filhos sobre um tema que nas ruas é "vendido" como algo bom. "Não adianta evitar o assunto ou só falar que droga é ruim. Ao experimentá-la, o jovem vai sentir prazer, pelo menos no início, e passará a não acreditar mais nos pais", explica a psiquiatra Fernanda Moreira, coordenadora do setor de ensino do Proad (Programa de Orientação e Assistência ao Dependente) da Universidade São Paulo (Unifesp). Para ter efeito positivo, é preciso encarar o problema com muita franqueza e transparência. "Ser companheiro do filho e conversar sobre drogas com ele é uma maneira de detectar cedo o problema", alerta o psiquiatra. Quanto antes for diagnosticado, e com apoio dos pais, maior a chance de sucesso na recuperação.
Sinais de alerta
Algumas mudanças no comportamento do jovem devem merecer atenção especial dos pais:
- Ir mal na escola pode ser um sintoma de que ele está se envolvendo com drogas ou é somente uma fase ruim. É bom descobrir o que está havendo.
- As amizades mudaram. A nova turma parece estranha. Segundo os especialistas, não são as más companhias que levam as pessoas para a droga. As amizades se dão por afinidade. Quando os amigos já não são mais os mesmos é bom saber por quê.
O papel da família é positivo:
- Para mostrar que há diálogo, confiança e relação afetiva.
- Para ajudá-lo a estabelecer regras e evitar as situações que o levam a uma recaída.
- Para mostrar que é possível encontrar ajuda de um profissional e conseguir se tratar.
- Para mostrar como é possível se organizar numa rotina sem o uso de drogas.
O papel da família é negativo:
- Quando os pais agem como "policiais", revistando bolso, bolsa, gavetas e carteira.- Quando sabem menos sobre as drogas que o usuário.
- Quando tenta culpar os amigos ou a si mesma pelo problema.
http://semanais.abril.com.br
Depressão na Família
Quem sofre de depressão costuma contagiar as pessoas ao redor com suas amarguras, seu mau humor e sua desesperança. Mas são justamente os familiares que podem ajudar o deprimido a vencer a doença. "As vítimas desse mal precisam, antes de tudo, do suporte da família", diz o psicólogo Adriano Camargo, presidente da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata).
Em muitos momentos, os familiares podem se sentir pessimistas e angustiados, e até mesmo culpados. Mas, afinal, como ajudar? Se você está passando por esse problema, fique tranqüila. Selecionamos algumas dicas práticas do que você deve e não deve fazer para enfrentar essa fase de uma forma mais positiva e saudável.
Conheça os sintomas da doença
- Insônia
- Desânimo
- Choro
- Pessimismo
- Alteração no apetite
- Irritabilidade
- Sensação de cansaço ou inutilidade
- Baixa na libido
- Sentimento de inferioridade ou culpa
- Dificuldade de concentração
- Pensamento de morte ou suicídio
Atitudes que ajudam
1. Escute a pessoa deprimida. Você não precisa ter as respostas nem tentar resolver seus problemas. Apenas escute.
2. Tenha paciência. Não é fácil agüentar alguém se queixando todo dia das mesmas coisas. Mas é importante não transformar toda conversa numa discussão.
3. Ofereça seu apoio. Como ocorre com qualquer outra doença, transmitir simpatia e compreensão pode contribuir para a recuperação do paciente.
4. Entenda que depressão é doença. O desânimo e as queixas refletem um desequilíbrio químico no cérebro. Não adianta ficar fazendo graça para tentar animar a pessoa nem dizer para ela reagir. A solução depende mais de tratamento adequado do que de força de vontade.
5. Seja carinhosa! Elogie as qualidades de quem você ama! Faça com que a pessoa se sinta importante e querida.
6. Informe-se sobre a doença. Assim, ficará mais fácil compreender o que se passa com o deprimido.
7. Envolva a pessoa deprimida nas soluções de pequenos problemas diários. Isso ajudará a levantar sua auto-estima.
8. Se o caso for grave, jamais deixe a pessoa sozinha!
Erros que pioram a situação
1. Excluir a pessoa deprimida dos problemas ou discussões familiares.
2. Fazer tudo por ela. O indivíduo com depressão pode se sentir incapaz de realizar as tarefas, e aceitar algumas responsabilidades poderá aumentar sua auto-estima.
3. Criticar ou repreendê-la pelo seu comportamento depressivo. Qualquer crítica pode fazê-la desmoronar, tornando-a mais indecisa ou incapaz.
4. Tomar decisões importantes em suas vidas durante uma crise depressiva.
5. Pressionar. A pessoa deprimida pode sentir-se desmotivada ou com desejo de estar isolada. Respeite!
Não adoeça junto!
1. Reserve um tempo para você. Faça alguma coisa que lhe dê prazer e que não esteja relacionada com o paciente.
2. Pratique exercícios, coma e durma adequadamente. Você não ajudará ninguém se sua saúde ou seu ânimo se deteriorarem.
3. conserve sua rotina normal. Não reorganize sua vida ao redor da pessoa deprimida.
4. Mantenha o equilíbrio. Não se envolva muito com a doença. Mas também não ignore o problema.
5. Não se sinta responsável pela felicidade ou infelicidade de quem você ama. Lembre-se de que nem tudo depende de você.
6. Não se sacrifique em excesso. Você acabará sentindo raiva de seu ente querido, por privá-lo de sua vida normal.
"Não reconhecia minha mãe"
"Sou filha única e meus pais se separaram quando eu era bebê. A partir daí, minha mãe pediu demissão do emprego e começou a trabalhar em casa para poder cuidar de mim. Os anos passaram, cresci e, depois que passei no vestibular, comecei a ter uma vida social mais agitada. Então, ela entrou em crise. Me telefonava o dia inteiro, cobrando a que horas eu voltaria para casa, e estava sempre irritada. Meses depois, ela piorou: chorava muito, já não dormia, não comia, falava que queria sumir e em dois meses emagreceu 13 quilos. Eu me sentia muito frustrada, pois tentava ajudá-la e não conseguia. Várias vezes, ela me ligou no celular chorando, pedindo para que eu voltasse para casa, porque ela não sabia do que seria capaz... E eu voltava correndo, muito preocupada. Por fim ela acabou me expulsando de casa e fui morar numa república, sem dinheiro algum e muito triste. Eu já não reconhecia minha mãe. Há algum tempo, por orientação de meu médico homeopata, ela iniciou um tratamento para depressão com um psiquiatra e começou a tomar remédios. Apesar das várias crises que ainda sofre, está muito melhor, tem amigos evoltou a estudar. Quem vive ao lado de alguém que tem depressão sabe que se trata de uma luta diária! Não voltei mais a morar com ela, pois descobrimos que nosso relacionamento é muito melhor a distância. Voltamos a ser amigas!"
Depoimento de Melina Martins
Fernanda Cury
Mãe Curuja, Pai Ciumento
É fato: os homens, em sua maioria, não estão preparados para a fase da vida que começa com a gravidez da mulher. Por mais felizes que se sintam, ficam perplexos e sem saber como agir. E é normal que tenham um papel secundário nessa hora. "As dificuldades habituais da gravidez e dos primeiros meses de vida do bebê, as alterações no relacionamento sexual com a mulher nesta fase, tornam esse período muito delicado para o relacionamento do casal", esclarece a psicóloga Giselle Melo, do Rio de Janeiro. Para ela, a atenção da mulher, antes exclusiva para o marido, agora é dividida com o filho. "O pai é obrigado a aprender sozinho a lidar com o ciúme que muitas vezes aparece nessa situação", completa. É fundamental que o pai conheça essa realidade, esteja preparado e procure se adaptar para seu novo papel e a nova fase de sua vida. O ciúme é um sentimento universal, que acompanha o ser humano do nascimento à morte. De pouco adianta disfarçá-lo. Seus sinais, inconfundíveis, podem ser observados a olho nu. Na forma mais branda, ele aflora na cara emburrada. Na mais agressiva, alimenta o noticiário policial com manchetes de arrepiar. O ditado popular o justifica como o "tempero do amor". Os psicoterapeutas, que lidam diariamente com ele por meio do relato dos seus pacientes, discordam. "O ciumento sofre muito, principalmente quando perde o controle sobre o que está sentindo", explica a psicóloga Giselle. É muito comum pai sentir ciúme de filho. A sensação de perder a atenção da mulher é associada à idéia do fracasso pessoal.
Atenção em disputa
Já a mulher espera do homem que ele seja realmente um companheiro, não um amante. Com isso, o marido sente-se rejeitado sexualmente. A situação pode abalar muitos relacionamentos. Mas não é difícil superá-la, desde que se tome alguns cuidados.
A chegada do filho é a realização de um momento muito aguardado e traz muita felicidade, mas impõe mudanças que podem pôr a vida do casal em rebuliço. A mulher tem papel fundamental nesses momentos. Atenta e carinhosa, é ela que vai administrar a confusão com negociações e flexibilidade. E, mesmo tendo feito isso tudo, ainda poderá ser surpreendida por outro tipo de ciúme na família, sobretudo se tiver uma filha: "A menina pode passar por uma fase de disputa da atenção do pai. Inconsciente, ela declara guerra à presença da mãe", explica a psicóloga Giselle Melo. "Entender o que está acontecendo e dar ao problema sua devida proporção, ou seja, saber que se trata de uma fase de ajustes, normal e transitória, pode ajudar a superar a revolução que os filhos podem causar na vida do casal", completa a especialista.
Sempre presente
O melhor modo de superar os sentimentos negativos que possam vir com a cegonha é ser um pai participativo. Acompanhar todos os acontecimentos, do curso pré-natal às consultas com o obstetra, assistir ao parto, ir às consultas com o pediatra é o melhor caminho para que o pai se sinta importante para o filho que chega. É difícil conciliar tudo com a responsabilidade do trabalho, mas tem de haver o máximo de esforço nesse sentido, pois vale a pena. Dessa forma, estará ocupando um espaço que é legitimamente dele, além de dar à companheira o apoio que ela necessita e espera. Muitos homens chegam a sentir inveja do papel maternal e até se afastam do bebê. A tendência, felizmente, é que a inveja e o ciúme se diluam à medida que o pai desenvolve interesse pela criança e começa participar dos cuidados diários.
Ana Paula Domingues
Amor Verdadeiro ou Paixão
O amor que não se baseia senão em mera satisfação sensual, será obstinado, cego, incontrolável. A honra, a verdade, toda nobre e elevada faculdade do espírito são levadas cativas das paixões. O homem preso nas cadeias dessa insensatez fica muitas vezes surdo à voz da razão e da consciência; nem argumentos nem súplicas o podem levar a ver a loucura de sua conduta. Signs of the Times, 1º de julho de 1903.
O amor verdadeiro não é uma paixão forte, ardente, impetuosa. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além das coisas meramente exteriores, sendo atraído unicamente pelas qualidades. É sábio e apto a discriminar, e sua dedicação é real e permanente. Testemunhos Seletos, vol 1, pág. 208.
O amor, erguido acima do domínio da paixão e do impulso, espiritualiza-se, e revela-se em palavras e atos. O cristão deve ter uma ternura e um amor santificados, em que não há impaciência ou irritação; as maneiras rudes, ásperas, precisam ser abrandadas pela graça de Cristo. Testimonies, vol. 5, pág. 335.
Fugir do Sentimentalismo Como da Lepra
A imaginação, o sentimentalismo amoroso, devemos guardar-nos deles como da lepra. Muitos, muitos dos rapazes e moças nesta época do mundo, carecem de virtude; portanto é necessário haver muita cautela. ... Os que conservaram um caráter virtuoso, se bem que faltem em outras qualidades desejáveis, podem ser de real valor moral. Testimonies, vol. 5, pág. 123.
Pessoas há que fizeram por algum tempo profissão de fé religiosa e que estão, para todos os intentos e desígnios, sem Deus e destituídas de sensibilidade de consciência. São vãs e frívolas; sua conversa é de baixo teor. O namoro e o casamento ocupam-lhes a mente, com exclusão dos pensamentos mais elevados e nobres. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 587.
Os jovens se acham fascinados com a mania do namoro e do casamento. Domina o sentimentalismo amoroso. Grande vigilância e tato são necessários para preservar os jovens dessas errôneas influências. Testimonies, vol. 5, pág. 60.
Não ensinais vossas filhas a exercerem abnegação e domínio próprio. Elas são mimadas e seu orgulho acariciado. Permite-se-lhes seguir o seu próprio caminho até que se tornam obstinadas e rebeldes, e ficais sem saber o que fazer para salvá-las da ruína. Satanás as está levando a se tornarem um provérbio na boca dos descrentes, por causa de sua audácia, falta de discrição e modéstia femininas. Semelhantemente, permite-se aos meninos seguirem seu próprio caminho. Mal atingem a adolescência, já são vistos ao lado de garotas da mesma idade, acompanhando-as até a casa e namorando-as. E os pais estão de tal maneira escravizados em virtude da própria condescendência e falso amor a seus filhos, que não ousam seguir uma conduta decisiva para fazer uma mudança e refrear seus filhos demasiado ousados nesta época difícil.Testimonies, vol. 2, pág. 460.
Três Segredos de um Casamento Feliz
I - AMAR COM A VIDA
Amar com o corpo, com os bens, com a posição, com a aparência, não é amar,
é explorar.
Amem como a agulha e a linha - construindo
Amem como o pavio e o fósforo - dando-se
Amem como a caneta e o papel - completando-se
II - PERDOAR COM A INTENÇÃO
Perdoar por falta de opção, por interesse, por constrangimento,
temporariamente, não é perdoar, é enganar.
Perdoem como a agulha e a linha - recomeçando
Perdoem como o fósforo e o pavio - ocultando
Perdoem como a caneta e o papel - apagando
III - CONVIVER COM A RENÚNCIA
Renunciar em parte, renunciar o que não requer sacrifício, o que não exige
esforço, o que não exige domínio próprio, é fingir.
Renuncie como a agulha e a linha - submetendo-se
Renuncie como o fósforo e o pavio - sacrificando-se
Renuncie como a caneta e o papel - preferindo-se